sábado, 25 de junho de 2011

Por que eu vou ouvir as batidas convidarem a alma para tocar no escuro envolvida por espíritos que guiarão para a luz mas o meu ser sempre será surreal tão insuperável quanto o calor humano deitado nos braços de um anjo que nunca mais voltará para o caminho que nos leva a nascente do rio que tem sereias de vidro e pedras de cacto no deserto do meu sonho mantida encoberta por um raio de saudade e irão me chamar para dar continuidade ao que jamais existiu e eu irei aceitar o desafio de me colocar diante do que criei e terei toda responsabilidade que o sábio tem frente as palavras sangrentas que usa atacando multidões ou defendendo-se de leões ao mesmo tempo que derruba uma agulha no vento esperando a ausência do silêncio que ela fará quando cair sobre o chão molhado pelas lágrimas de um dragão chamado amizade

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