sábado, 25 de junho de 2011

Forte não é aquele que segura a casa enquanto ela está de pé
Mas aquele que tem força de vontade para erguê-la quanto está em ruínas
Por que eu vou ouvir as batidas convidarem a alma para tocar no escuro envolvida por espíritos que guiarão para a luz mas o meu ser sempre será surreal tão insuperável quanto o calor humano deitado nos braços de um anjo que nunca mais voltará para o caminho que nos leva a nascente do rio que tem sereias de vidro e pedras de cacto no deserto do meu sonho mantida encoberta por um raio de saudade e irão me chamar para dar continuidade ao que jamais existiu e eu irei aceitar o desafio de me colocar diante do que criei e terei toda responsabilidade que o sábio tem frente as palavras sangrentas que usa atacando multidões ou defendendo-se de leões ao mesmo tempo que derruba uma agulha no vento esperando a ausência do silêncio que ela fará quando cair sobre o chão molhado pelas lágrimas de um dragão chamado amizade

sábado, 18 de junho de 2011

Uma mente e muitas idéias
Uma vida e muitos planos
O meu egocentrismo
A minha forma de aceitar as leis
O jeito como canto
Os dedos rasgados
E um coração cortado
O esmalte nunca usado
O turista do lugar sem nome
A rua sem saída
E o meu vazio
Muitas pessoas novas
Mas não as quero
Muitas vidas que regem sobre a minha
E dessas eu preciso
A maior vida não é vida e impera a minha
O desabafo secreto
A conversa humilde
Meu passa tempo preferido
Impedido pelo tempo
As asas milagrosas
O dom do entorpecente
A magia do escrever
Contar através do que nem sei
Aprender comigo o que tanto procurei
Descobrir quem sou
Meu rumo
O óculos na gaveta
A caneta sobre a mesa
A mala perdida
Uma dose de remédio para curar
A doença inexistente
O som da batida
Meu pilantra
E um maestro da chuva
Meu vento cantante
A minha ida sem partida
Passar a borracha sem o perdão
Uma estrada em ‘Z’
Um eu e dez você
Meu cordial
Pular a passarela divida
Aproveitar a chance única
Fugir pelo campo
Tocar um berrante
Gritar os mistérios
Soar excitante
Arriscar o mutismo
Ignorar o negativo
Minha confiança desperdiçada
Uma força insuportável
A revista não lida
O sapato abusado
O teste desaprovado
O céu nublado
E um basta
O vazio do vazio que nunca existiu
A turbulência calma
Meu tapete vermelho
A cabeça na lua
O choro preso
E minhas costas suportam o peso
O infalível
Meu inquestionável questionável
A maneira de dizer
Eu amo você – eu
Eu me amo – você
O veterano mal causado
Um forçado natural
O sorriso fraco
Minha queda no macio
O amparo do jeans sujo
O abraço mais que beijo
A duvida sem perguntas
Um laço cheio de desejo
O perfeito feito de imperfeições

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Só quero voltar a me sentir bem como eu sempre me senti
Só quero poder sentir os abraços
Só quero não está lá
Só quero continuar o que ainda falta ser completado
Só quero de volta o que foi tirado
Quero acreditar que a confusão de identidade seja uma característica da adolescência
Ou está tudo mudando acelerado demais
Ou eu estou muito lenta, só pode
O que foi que eu perdi?
Onde está a peça chave?
Mas, eu fiz algo de errado?
Esqueceram de terminar de me contar o segredo?
Ou nunca houve segredo?
Ou o segredo não existe mais?
Sou ridícula comigo
Ainda vivo o meu passado e não paro de pensar no futuro
E o meu presente, onde está?
O que eu estou fazendo?
Reclamo de quem deixa a vida passar e não passa por ela
Mas, é isso, a vida está passando por mim
Passei 19 anos acreditando que estava passando pela vida e que quando eu morresse eu seria lembrada
E não! Nada sai do papel, nada sai do meu pensamento
Fica tudo lá, até que um dia o meu inconsciente consuma e me faça esquecer até um breve insight que possa me presentear com uma lembrança repugnante
Não darei mais tempo ao tempo, ele se quiser que me procure ;)
Desculpe-me se não fui eficiente
Desculpe-me se eu não estive presente em todos os momentos
Desculpe-me ter falhado
Desculpe-me ferir seus sentimentos
Desculpe-me ter ido sem dizer adeus
Desculpe-me não ter notado quando a maré começou a mudar de direção
Desculpe-me está sentindo o mesmo sentimento que tive dois anos e meio atrás
Desculpe-me querer permanecer nas lembranças
Desculpe-me querer ter você ainda por muitos anos
Desculpe-me querer acreditar que ainda me ama
Desculpe-me ficar jogando tudo para o ar antes que você diga fica com Deus
Desculpe-me não ser suficiente
Desculpe-me não ser perfeita
Desculpe-me não ter feito tudo o que você queria
Desculpe-me por qualquer coisa, mas eu juro que sempre tentei fazer o meu melhor
Então, desculpe-me ser um lixo de
São fotos e fatos
Retratos e portas
A realeza e a beleza
A brincadeira e a amizade verdadeira
É o bom e o curtir
Ser tão como é
Dizer o dito
Brigar pelo ditado
Discutir o errado
Chover no seco
E choras para o rei
Cada linha torta do asfalto
Qualquer empírico
O solo
Minha constante
É o desespero
A pressa do carinho
A vantagem do lugar
Conter o momento
Remediar o atraso
Utilizar o que é meu
Fazer do próprio o abismo
Cair de cabeça na ponta da maior pedra
Eu poderia ter ficado de pé
Mas nada foi suficiente
Abalar a fé?
Quem ousa?
Sou assim
O que não quero para mim
Penso no futuro dos filhos
Que serão meus
E abraçarão os seus
Inocente como a selva
Diferente
A história fica guardada
Os fortes fazem-na
Fracos... risos
O tombo do tonto
A queda do todo
Uma trégua
Amor
Seguir e correr
Parar e continuar
Não parar. Não para. Nunca
Saber ser aprender a sobreviver
Viver todos sabem
Psiu! Silêncio
Respeite o que eu digo e eu digo nada
Isso! Respeite o meu nada
Dor?
Não, obrigada. Acredito no amor
Confesso
Que nunca direi o que trago
Ambíguo como for
Não estou deixando de ser
Isso eu sempre quis
E o sempre é agora
Começou a pouco
Vamos, temos tempo
Voltei a escrever da maneira que mais gosto – livre.
São infinitos motivos que me fizeram parar de escrever e um deles, ironicamente, era exatamente por está escrevendo. Explico: estou revisando o meu livro para em breve concluí-lo. Logo, deixei de escrever abertamente, qualquer besteirinha, para me dedicar a ele.
Mas agora, forças maiores me levaram a escrever da maneira que eu mais amo. Perdi as contas de quantos textos foram escritos durante o dia de hoje, mas agora postarei alguns.
O meu sentimento por vocês realmente não mudou. Percebi isso semanas atrás quando estava recordando tudo o que nós tínhamos passado juntos e notei que não importou o número de pessoas que entrou na minha vida, vocês são únicos.
E agora, novamente:
O meu sentimento por vocês realmente não mudou. Percebi isso dias atrás quando estava recordando tudo o que nós tínhamos passado juntos e notei que não importou o número de pessoas que entrou na minha vida, vocês são únicos.
A diferença é que com os primeiros, fui o elo. Com os segundos, são vários elos e ao mesmo tempo um, que pouco enxergam e quase nenhum vai fazer valer a pena.
O simples fato de querer contornar a sua infância com um – agora sou maduro e preciso de pessoas maduras – pode levar você a abandonar seus antigos.
Que dane-se o que acham dos nossos comportamentos. Um rebelde sem causa, uma adulta pirralha e um perdido com caminho. Uma aliança ambulante, um ‘desconfigurado’ no mundo e uma mente falante idiota. Um eco. Um complexo e uma vazia. Um frio, uma boneca, uma princesa e um bobo. Uma surpresa que me abandona aos poucos.
O meu complemento. Dou um presente para quem pegou essas daí ;)
E agora? Eu já estava avisada e temia o dia que isso ia chegar, mas chegou.
Porém, conseguirei sobreviver. O meu limite de amizades esgotou. Melhor amigo tive um. Melhor amiga tive uma.
Daqui para frente, foi. Os que ainda são e quiserem ser para sempre, estarei sempre aqui.
E os que estão para vir, desculpe-me, mas o estabelecimento encontra-se em reforma, bloqueando a passagem para novas pessoas.
Existem 13 pessoas marcantes, além da minha família. Sinta-se a vontade para jogá-las nessas características e seja feliz para descobrir. Uma está sobrando.
Amanhã eu tenho certeza de que terei mudado tudo isso, basta um sorriso e eu amoleço. Basta pouco e eu sinto.