sábado, 18 de junho de 2011

Uma mente e muitas idéias
Uma vida e muitos planos
O meu egocentrismo
A minha forma de aceitar as leis
O jeito como canto
Os dedos rasgados
E um coração cortado
O esmalte nunca usado
O turista do lugar sem nome
A rua sem saída
E o meu vazio
Muitas pessoas novas
Mas não as quero
Muitas vidas que regem sobre a minha
E dessas eu preciso
A maior vida não é vida e impera a minha
O desabafo secreto
A conversa humilde
Meu passa tempo preferido
Impedido pelo tempo
As asas milagrosas
O dom do entorpecente
A magia do escrever
Contar através do que nem sei
Aprender comigo o que tanto procurei
Descobrir quem sou
Meu rumo
O óculos na gaveta
A caneta sobre a mesa
A mala perdida
Uma dose de remédio para curar
A doença inexistente
O som da batida
Meu pilantra
E um maestro da chuva
Meu vento cantante
A minha ida sem partida
Passar a borracha sem o perdão
Uma estrada em ‘Z’
Um eu e dez você
Meu cordial
Pular a passarela divida
Aproveitar a chance única
Fugir pelo campo
Tocar um berrante
Gritar os mistérios
Soar excitante
Arriscar o mutismo
Ignorar o negativo
Minha confiança desperdiçada
Uma força insuportável
A revista não lida
O sapato abusado
O teste desaprovado
O céu nublado
E um basta
O vazio do vazio que nunca existiu
A turbulência calma
Meu tapete vermelho
A cabeça na lua
O choro preso
E minhas costas suportam o peso
O infalível
Meu inquestionável questionável
A maneira de dizer
Eu amo você – eu
Eu me amo – você
O veterano mal causado
Um forçado natural
O sorriso fraco
Minha queda no macio
O amparo do jeans sujo
O abraço mais que beijo
A duvida sem perguntas
Um laço cheio de desejo
O perfeito feito de imperfeições

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